intoleráveis
as prateleiras
cheias de-
nada eu não posso
comprar agora mesmo, talvez outra
cerveja, aí aí
mas a culpa!
finjo que não
vejo o olho descendo
pro bolso, o bolso vazio
a cerveja na bolsa
o bolsa na mão
a mão no cabelo
eu e ela na rua
faceira e completa
de segredos fugitivo
passos
um
outro
atrás
a prateleira
cheia de-
e um pouco menos
intolerável